Gênesis 41.16-57
16 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.
16 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.
17 Então disse Faraó a José: Eis que em meu
sonho estava eu em pé na margem do rio,
18 E eis que subiam do rio sete vacas gordas de
carne e formosas à vista, e pastavam no prado.
19 E eis que outras sete vacas subiam após
estas, muito feias à vista e magras de carne; não tenho visto outras tais,
quanto à fealdade, em toda a terra do Egito.
20 E as vacas magras e feias comiam as
primeiras sete vacas gordas;
21 E entravam em suas entranhas, mas não se
conhecia que houvessem entrado; porque o seu parecer era feio como no
princípio. Então acordei.
22 Depois vi em meu sonho, e eis que de um
mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas;
23 E eis que sete espigas secas, miúdas e
queimadas do vento oriental, brotavam após elas.
24 E as sete espigas miúdas devoravam as sete
espigas boas. E eu contei isso aos magos, mas ninguém houve que mo
interpretasse.
25 Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é
um só; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.
26 As sete vacas formosas são sete anos, as
sete espigas formosas também são sete anos, o sonho é um só.
27 E as sete vacas feias à vista e magras, que
subiam depois delas, são sete anos, e as sete espigas miúdas e queimadas do
vento oriental, serão sete anos de fome.
28 Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o
que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.
29 E eis que vêm sete anos, e haverá grande
fartura em toda a terra do Egito.
30 E depois deles levantar-se-ão sete anos de
fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome
consumirá a terra;
31 E não será conhecida a abundância na terra,
por causa daquela fome que haverá depois; porquanto será gravíssima.
32 E que o sonho foi repetido duas vezes a
Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e Deus se apressa em
fazê-la.
33 Portanto, Faraó previna-se agora de um homem
entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito.
34 Faça isso Faraó e ponha governadores sobre a
terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura,
35 E ajuntem toda a comida destes bons anos, que
vêm, e amontoem o trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e
o guardem.
36 Assim será o mantimento para provimento da
terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a
terra não pereça de fome.
37 E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó, e
aos olhos de todos os seus servos.
38 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um
homem como este em quem haja o espírito de Deus?
39 Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te
fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu.
40 Tu estarás sobre a minha casa, e por tua
boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu.
41 Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho
posto sobre toda a terra do Egito.
42 E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na
mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no
seu pescoço.
43 E o fez subir no segundo carro que tinha, e
clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim o pôs sobre toda a terra do Egito.
44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém
sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.
45 E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e
deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José
por toda a terra do Egito.
46 E José era da idade de trinta anos quando se
apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por
toda a terra do Egito.
47 E nos sete anos de fartura a terra produziu
abundantemente.
48 E ele ajuntou todo o mantimento dos sete
anos, que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo
nas mesmas o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade.
49 Assim ajuntou José muitíssimo trigo, como a
areia do mar, até que cessou de contar; porquanto não havia numeração.
50 E nasceram a José dois filhos (antes que
viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de
Om.
51 E chamou José ao primogênito Manassés,
porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de
meu pai.
52 E ao segundo chamou Efraim; porque disse:
Deus me fez crescer na terra da minha aflição.
53 Então acabaram-se os sete anos de fartura
que havia na terra do Egito.
54 E começaram a vir os sete anos de fome, como
José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito
havia pão.
55 E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o
povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele
vos disser, fazei.
56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra,
abriu José tudo em que havia mantimento, e vendeu aos egípcios; porque a fome
prevaleceu na terra do Egito.
57 E de todas as terras vinham ao Egito, para
comprar de José; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
1 VENDO então Jacó que havia mantimento no
Egito, disse a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
2 Disse mais: Eis que tenho ouvido que há
mantimentos no Egito; descei para lá, e comprai-nos dali, para que vivamos e
não morramos.
3 Então desceram os dez irmãos de José,
para comprarem trigo no Egito.
4 A Benjamim, porém, irmão de José, não
enviou Jacó com os seus irmãos, porque dizia: Para que lhe não suceda,
porventura, algum desastre.
5 Assim, entre os que iam lá foram os
filhos de Israel para comprar, porque havia fome na terra de Canaã.
6 José, pois, era o governador daquela terra;
ele vendia a todo o povo da terra; e os irmãos de José chegaram e inclinaram-se
a ele, com o rosto em terra.
7 E José, vendo os seus irmãos,
conheceu-os; porém mostrou-se estranho para com eles, e falou-lhes asperamente,
e disse-lhes: De onde vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para
comprarmos mantimento.
8 José, pois, conheceu os seus irmãos; mas
eles não o conheceram.
9 Então José lembrou-se dos sonhos que
havia tido deles e disse-lhes: Vós sois espias, e viestes para ver a nudez da
terra.
10 E eles lhe disseram: Não, senhor meu; mas
teus servos vieram comprar mantimento.
11 Todos nós somos filhos de um mesmo homem;
somos homens de retidão; os teus servos não são espias.
12 E ele lhes disse: Não; antes viestes para
ver a nudez da terra.
13 E eles disseram: Nós, teus servos, somos
doze irmãos, filhos de um homem na terra de Canaã; e eis que o mais novo está
com nosso pai hoje; mas um já não existe.
14 Então lhes disse José: Isso é o que vos
tenho dito, sois espias;
15 Nisto sereis provados; pela vida de Faraó,
não saireis daqui senão quando vosso irmão mais novo vier aqui.
16 Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão,
mas vós ficareis presos, e vossas palavras sejam provadas, se há verdade
convosco; e se não, pela vida de Faraó, vós sois espias.
17 E pô-los juntos, em prisão, três dias.
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino
dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo;
25 Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo,
e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 E, quando a erva cresceu e frutificou,
apareceu também o joio.
27 E os servos do pai de família, indo ter com
ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que
tem, então, joio?
28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez
isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?
29 Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao
colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.
30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e,
por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em
molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino
dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no
seu campo;
32 O qual é, realmente, a menor de todas as
sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte
que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
33 Outra parábola lhes disse: O reino dos céus
é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de
farinha, até que tudo esteja levedado.
34 Tudo isto disse Jesus, por parábolas à
multidão, e nada lhes falava sem parábolas;
35 Para que se cumprisse o que fora dito pelo
profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas
ocultas desde a fundação do mundo.
36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus
para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a
parábola do joio do campo.
37 E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia
a boa semente, é o Filho do homem;
38 O campo é o mundo; e a boa semente são os
filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;
39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a
ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
40 Assim como o joio é colhido e queimado no
fogo, assim será na consumação deste mundo.
41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e
eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem
iniqüidade.
42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali
haverá pranto e ranger de dentes.
43 Então os justos resplandecerão como o sol, no
reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
44 Também o reino dos céus é semelhante a um
tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele,
vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
45 Outrossim o reino dos céus é semelhante ao
homem, negociante, que busca boas pérolas;
46 E, encontrando uma pérola de grande valor,
foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.
1 EU te amarei, ó Senhor, fortaleza minha.
2 O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar
forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu
escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
3 Invocarei o nome do Senhor, que é digno
de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.
4 Tristezas de morte me cercaram, e
torrentes de impiedade me assombraram.
5 Tristezas do inferno me cingiram, laços
de morte me surpreenderam.
6 Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei
ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o
meu clamor perante a sua face.
7 Então a terra se abalou e tremeu; e os
fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou.
8 Das suas narinas subiu fumaça, e da sua
boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele.
9 Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão
estava debaixo de seus pés.
10 E montou num querubim, e voou; sim, voou
sobre as asas do vento.
11 Fez das trevas o seu lugar oculto; o
pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.
12 Ao resplendor da sua presença as nuvens se
espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo.
13 E o Senhor trovejou nos céus, o Altíssimo
levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo.
14 Mandou as suas setas, e as espalhou;
multiplicou raios, e os desbaratou.
15 Então foram vistas as profundezas das águas,
e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor, ao
sopro das tuas narinas.
1 OUVI, filhos, a instrução do pai, e estai
atentos para conhecerdes a prudência.
2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a
minha lei.
3 Porque eu era filho tenro na companhia de
meu pai, e único diante de minha mãe.
4 E ele me ensinava e me dizia: Retenha o
teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive.
5 Adquire sabedoria, adquire inteligência,
e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca.
6 Não a abandones e ela te guardará; ama-a,
e ela te protegerá.
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Que o Senhor te abençoe a cada dia durante todo o ano e momentos desta maravilhosa LEITURA DAS SAGRADAS ESCRITURAS.