Isaías 62.6-12
6 Ó Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar ao Senhor, não haja descanso em vós,
7 Nem deis a ele descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra.
8 Jurou o Senhor pela sua mão direita, e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberão o teu mosto, em que trabalhaste.
9 Mas os que o ajuntarem o comerão, e louvarão ao Senhor; e os que o colherem beberão nos átrios do meu santuário.
10 Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai- a das pedras; arvorai a bandeira aos povos.
11 Eis que o Senhor fez ouvir até às extremidades da terra: Dizei à filha de Sião: Eis que vem a tua salvação; eis que com ele vem o seu galardão, e a sua obra diante dele.
12 E chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor; e tu serás chamada: Procurada, a cidade não desamparada.
1 QUEM é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar.
2 Por que está vermelha a tua vestidura, e as tuas roupas como as daquele que pisa no lagar?
3 Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura.
4 Porque o dia da vingança estava no meu coração; e o ano dos meus remidos é chegado.
5 E olhei, e não havia quem me ajudasse; e admirei-me de não haver quem me sustivesse, por isso o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve.
6 E atropelei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor; e a sua força derrubei por terra.
7 As benignidades do Senhor mencionarei, e os muitos louvores do Senhor, conforme tudo quanto o Senhor nos concedeu; e grande bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as suas misericórdias, e segundo a multidão das suas benignidades.
8 Porque dizia: Certamente eles são meu povo, filhos que não mentirão; assim ele se fez o seu Salvador.
9 Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
10 Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.
11 Todavia se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés, e do seu povo, dizendo: Onde está agora o que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu Espírito Santo?
12 Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés, que fendeu as águas diante deles, para fazer para si um nome eterno?
13 Aquele que os guiou pelos abismos, como o cavalo no deserto, de modo que nunca tropeçaram?
14 Como o animal que desce ao vale, o Espírito do Senhor lhes deu descanso; assim guiaste ao teu povo, para te fazeres um nome glorioso.
15 Atenta desde os céus, e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A comoção das tuas entranhas, e das tuas misericórdias, detém-se para comigo?
16 Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome.
17 Por que, ó Senhor, nos fazes errar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que não te temamos? Volta, por amor dos teus servos, às tribos da tua herança.
18 Só por um pouco de tempo o teu santo povo a possuiu; nossos adversários pisaram o teu santuário.
19 Somos feitos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste, e como os que nunca se chamaram pelo teu nome.
1 OH! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da tua face,
2 Como o fogo abrasador de fundição, fogo que faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, e assim as nações tremessem da tua presença!
3 Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face.
4 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.
5 Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça e dos que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; neles há eternidade, para que sejamos salvos?
6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.
7 E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenhas; porque escondes de nós o teu rosto, e nos fazes derreter, por causa das nossas iniqüidades.
8 Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos.
9 Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade; olha, pois, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.
10 As tuas santas cidades tornaram-se um deserto; Sião está feita um deserto, Jerusalém está assolada.
11 A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada a fogo; e todas as nossas coisas preciosas se tornaram em assolação.
12 Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó Senhor? Ficarias calado, e nos afligirias tanto?
1 FUI buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui.
2 Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda por caminho, que não é bom, após os seus pensamentos;
3 Povo que de contínuo me irrita diante da minha face, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos;
4 Que habita entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; come carne de porco e tem caldo de coisas abomináveis nos seus vasos;
5 Que dizem: Fica onde estás, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
6 Eis que está escrito diante de mim: não me calarei; mas eu pagarei, sim, pagarei no seu seio,
7 As vossas iniqüidades, e juntamente as iniqüidades de vossos pais, diz o Senhor, que queimaram incenso nos montes, e me afrontaram nos outeiros; assim lhes tornarei a medir as suas obras antigas no seu seio.
8 Assim diz o Senhor: Como quando se acha mosto num cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há bênção nele, assim farei por amor de meus servos, que não os destrua a todos,
9 E produzirei descendência a Jacó, e a Judá um herdeiro que possua os meus montes; e os meus eleitos herdarão a terra e os meus servos habitarão ali.
10 E Sarom servirá de curral de rebanhos, e o vale de Acor lugar de repouso de gados, para o meu povo, que me buscou.
11 Mas a vós, os que vos apartais do Senhor, os que vos esqueceis do meu santo monte, os que preparais uma mesa para a Fortuna, e que misturais a bebida para o Destino.
12 Também vos destinareis à espada, e todos vos encurvareis à matança; porquanto chamei, e não respondestes; falei, e não ouvistes; mas fizestes o que era mau aos meus olhos, e escolhestes aquilo em que não tinha prazer.
13 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, porém vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
14 Eis que os meus servos exultarão pela alegria de coração, mas vós gritareis pela tristeza de coração; e uivareis pelo quebrantamento de espírito.
15 E deixareis o vosso nome aos meus eleitos por maldição; e o Senhor Deus vos matará; e a seus servos chamará por outro nome.
16 Assim que aquele que se bendisser na terra, se bendirá no Deus da verdade; e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus da verdade; porque já estão esquecidas as angústias passadas, e estão escondidas dos meus olhos.
17 Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.
18 Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém uma alegria, e para o seu povo gozo.
19 E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor.
20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado.
21 E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto.
22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos.
23 Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus descendentes estarão com eles.
24 E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.
19 E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
20 Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
21 Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus.
22 Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
23 De sorte que espero vo-lo enviar logo que tenha provido a meus negócios.
24 Mas confio no Senhor, que também eu mesmo em breve irei ter convosco.
25 Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades.
26 Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
27 E de fato esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
28 Por isso vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.
29 Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo, e tende-o em honra;
30 Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço.
1 VERDADEIRAMENTE bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
2 Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
3 Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.
4 Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força.
5 Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.
6 Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.
7 Os olhos deles estão inchados de gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
8 São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente.
9 Põem as suas bocas contra os céus, e as suas línguas andam pela terra.
10 Por isso o povo dele volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem.
11 E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?
12 Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas.
13 Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência.
14 Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
15 Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos.
16 Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso;
17 Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.
18 Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
19 Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
20 Como um sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.
21 Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.
22 Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.
23 Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.
24 Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.
25 Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
26 A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.
27 Pois eis que os que se alongam de ti, perecerão; tu tens destruído todos aqueles que se desviam de ti.
28 Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as tuas obras.
13 Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.
14 Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.
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Que o Senhor te abençoe a cada dia durante todo o ano e momentos desta maravilhosa LEITURA DAS SAGRADAS ESCRITURAS.